Ousadia Emocional
"Escrever faz-me voar nas asas do coração, mergulhar num mar de paixão e padecer numa tempestade de amor"
segunda-feira, 1 de novembro de 2021
Texto Avulso #1
segunda-feira, 14 de junho de 2021
Voar como o Tempo
domingo, 14 de fevereiro de 2021
Tempestade
terça-feira, 7 de julho de 2020
Se Tu Soubesses
quinta-feira, 24 de outubro de 2019
Um Amor Incondicional
quarta-feira, 21 de agosto de 2019
Um #estou-mecagandismo
Tenho redes sociais? Sim. É, para mim, um local de partilha de momentos, pensamentos, ideias, estados de espírito e representa também o reviver de momentos e amizades. Contudo, tenho-as usado para fazer uma análise sociológica. E não podia estar mais desapontado. Bem sei que vivemos num tempo em que impera ou o policamente correcto ou a fanfarronice. Qualquer uma delas me irrita profundamente. A primeira porque acho que virou moda e parece que todas as pessoas viraram rebanho e seguem o mesmo caminho. Deixou de existir o pensamento próprio. Deixou-se de defender ideias e ideais em que acreditamos apenas para parecer bem. Existe uma incapacidade de formar opinião. E, quando esta se forma, somos submetidos a todo o tipo de insultos que começam de forma absolutamente gratuita. E temos também o segundo caso (o da fanfarronice) que é em geral conduzido por um sentimento de supeoridade hipócrita. E só é hipócrita porque só existe no anonimato de um teclado. Num caso ou noutro, ter opinião própria e politicamente incorrecta é comparável a ser um marginal, um louco inadaptado a uma sociedade de ovelhas. Parafraseando: "o foda é ser bode num mundo de ovelhas". Ou, como eu digo, ser pessoa na multidão. Pouco me importa ser maluco ou inadaptado porque não alimento ódios, cultivo o respeito. Não vendo simpatia, ofereço-a. Não pretendo likes nem reconhecimento, quero apenas ser o bom rebelde. Viver à margem mas integrado no mar que somos todos nós. Eu sei que a minha alegria faz confusão, que o meu humor negro choca, que a minha simpatia é anormal, que o meu carpe diem é condenável, mas, a minha felicidade depende de mim e não do que pensam de mim.
quarta-feira, 31 de julho de 2019
As Frutas e Legumes são Pesados na Caixa- Parte II
A partir de um texto de Miguel Esteves Cardoso
"O tempo não passa pela amizade. Mas a amizade passa pelo tempo.É preciso segurá-la enquanto ela há." É nefasta a brevidade do tempo que passamos juntos. Mas nada existe de melhor do que a companhia das pessoas que escolhemos amar de forma leal e incondicional. Fazemos sempre o mesmo: bebemos umas quantas cervejas (bem frescas), um café, fumamos um cigarro, vamos almoçar ou jantar... E tudo tão diferente mas sempre igual. Unidos em volta destas coisas tão banais, vivemos aquilo a que se resumirá a nossa vida. Percorremos um caminho juntos mas cada um por si. Vamos criando aquilo a que chamamos memórias. Temos tendência a guardar os bons momentos mas estamos sempre mais presentes nos maus. Deve-se isso a um compromisso que temos: nunca deixar que o amigo bata no fundo. Temos o dever de o erguer, de o fazer olhar em frente e ver tudo aquilo que ainda temos para viver juntos. Invisivelmente estamos sempre de mãos dadas tal e qual os namorados no início da paixão. A amizade, quando é verdadeira, resiste à distância, a todas as tempestades, a todos os obstáculos... E quando se ganha um amigo é para a vida, é viver aprisionado a alguém mas num aspecto positivo. "Somos amigos para sempre mas entre o dia de ficarmos amigos e o dia de morrermos vai distância tão grande como a vida."