sábado, 24 de julho de 2010

Holocausto Emocional

Sem ter medo da dor
Que me leva o que é meu
Malvado e fatídico amor
Como o de Julieta e Romeu

Olhos puros de tristeza
Lívidos de tanto sofrer
Olhar cristalino de nobreza
Perdido para lá do desaparecer

Lábios que beijei
Já não beijo porque estás afastada
Lábios que com amor molhei
Anda, vem sentir minha boca molhada

Vem sentir o bater do coração
Na hora que já vai morta
Vem sentir o fogo da paixão
Vem abrir-me esta porta

Perde-te com o sonho de voltar
Volta pra ser feliz junto a mim
Só porque te quero amar
Até que tudo tenha um fim

Hoje levo-te na mente
Quero esquecer os porquês
Amar pouco mas intensamente
Assim como Pedro e Inês

Sem comentários:

Enviar um comentário